Nostalgia

Eu te amo e te perder seria insuportável. Sei que fiz você sofrer demasiadamente e me arrependo completamente. Entristeci-te por medo da complexidade do que sinto, da imensidão do amor que guardo em meu peito. Não me dava conta dessa covardia. As lágrimas caem por si só enquanto lembro de tudo. Sinto essa nostalgia, que é como uma faca sendo cravada lentamente em meu peito. Não posso te perder, perderia junto uma parte de mim – a melhor, aliás. Porque te amo, porque te quero comigo, porque sinto a sua falta.
A incerteza me atinge como um furacão: mexendo com meus sentimentos e com minha mente. Sem notícias, sem certezas, com meias verdades coletadas aqui e ali. Como você está? Queria poder ouvir sua voz, mas tudo que me resta são lembranças e sonhos; nada real, nada sólido. Sonhos que me passam  trechos e pistas da realidade, que momentaneamente saciam minha nostalgia. Ao despertar, tudo piora.
A minha imaginação é a única saída que posso encontrar: crio imagens, crio histórias e cenas, envolvendo você como sempre foi: alegre e espontâneo. Sonho com você todas as noites, dormindo ou acordada, só para poder sentir o prazer de te ter em minha mente.
Porém preciso de certezas, preciso ouvir sua voz e sentir seu abraço, ter a convicção de que você está bem. Não posso te perder, não suportaria. Não agüentaria a vida sem suas palavras doces para livrar-me dos meus tormentos. Eu te amo, por favor não me deixe.

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